sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Meu próprio Dr. Greg
Sinceramente, sua precisão na resposta nem me chocou. Eu não esperava realmente nada diferente disso – experiência que não é inédita para mim. O que apenas incomoda um pouco é que o cara em questão, o pivô da discussão, é muito próximo, é meu amigo, me conta a vida toda dele e eu conto a minha, aí quando vem um diagnóstico desse – imparcial, pois até então o Dr não me conhece nem a ele – eu logo penso: será que algum se salva? De maneira intencional ou não, tenhamos amizade ou não, o cara realmente age como um canalha sujo.
O saldo positivo é que eu não estou nem um pouco triste com essa história, nem frustrada ou coisa parecida. Esse é só mais um que vai embora, sem nunca ter chegado. Next...
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Estamos com fome de amor (Arnaldo Jabor)
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, Advogados, Médicos, Dentistas Engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, estão... sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: “Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada “Nasci pra ser sozinho!” Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí?
Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo.
Será que não posso me aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos juntos, e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida”.
Antes idiota que infeliz!
Uma metamorfose ambulante
Apesar de ainda o considerar inutil e não agregador de nada para a vida dos seres humanos, volto a escrever. Talvez eu mude a cara dele, mas isso vai acontecer em um momento de sincera inspiração, o que ainda não aconteceu.
Então, eu volto, eu escrevo e continuo não contribuindo para nada com meus textos. E se o que eu sinto for expressado por sábias palavras de outro alguém, aqui também você encontrará seus textos - mas espero que tenha coisas mais úteis a fazer do que ler este blog.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
VAI MORRER
O BLOG VAI MORRER E ATÉ QUE CONSIGA PENSAR EM ALGO ÚTIL PARA O ESPAÇO VIRTUAL, EU NAO MAIS VOLTAREI A POSTAR.
DÊEM SEU ADEUS!
Pronto
sem motivo aparente, sem razão racional
e de repente tudo em volta contribui ainda mais para a irritação
uns chamam TPM, mas eu acho que pode ser incapacidade de ocupar de forma harmonica e civilizada o mesmo espaço com seres humanos vivos
Sono também! Sono causa irritação
que que eu posso fazer?
to irritada com esse blog tb.
é a maior falta de assunto do planeta - só futilidades
quem perde tempo com isso
eu poderia dedicar a escrever coisas mais consistentes
é acho que vai ser isso
ele tá com os dias contatos
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Em minha homenagem!!!
I'm leaving today.
I want to be part of it,
New York, New York.
These vagabond shoes
Are longing to stray
Right through the very heart of it,
New York, New York.
I wanna wake up in a city
That doesn't sleep,
And find I'm king of the hill,
Top of the heap.
These little town blues
Are melting away.
I'll make a brand new start of it,
In old New York.
If I can make it there,
I'll make it anywhere.
It's up to you,
New York, New York.
New York, New York.
I want to wake up in a city
That never sleeps,
And find I'm a number one,
Top of the list,
King of the hill,
A number one.
These little town blues
Are melting away.
I'm gonna make
A brand new start of it
In old New York.
And if I can make it there,
I'm gonna make it anywhere.
It's up to you,
New York,
New York!
New York!!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Ansiedaaaaade
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Colder and Colder
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Pelancas
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Eu não quero viver até os 100
Algumas pessoas tem esse desejo. Viver muitos anos, etc , etc. Eu sinceramente não faço parte desse grupo. Com a limitada visão dos meus 28 anos, eu não entendo muito o porque de se viver tanto tempo, mesmo que goze de uma saúde belíssima. Quero viver só o suficiente. Não vou ficar pra apagar a luz. Por mais saúde que se tenha, a idade muito avançada é difícil, fora as limitações naturais, ainda tem as questões emocionais. Considero arriscado desse ponto. Você todo mundo à sua volta partindo. Pelo curso “normal” das coisas, filhos enterram mães, mas com 100 anos a probabilidade de você enterrar um filho cresce. Mas fora esses fatos, não vejo motivo para viver tanto tempo. Você já trabalhou, já criou familia e netos – ou não - , já construiu patrimonio, enfim já deu sua contribuição ao mundo. Eu só quero cumprir meu papel aqui e puft fazer a passagem de forma simples e indolor.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Oito Anos - Adriana Calcanhoto (Dunga / Paula Toller)
E meu pai Botafogo
O que significa
"Impávido colosso"?
Por que os ossos doem
enquanto a gente dorme
Por que os dentes caem
Por onde os filhos saem
Por que os dedos murcham
quando estou no banho
Por que as ruas enchem
quando está chovendo
Quanto é mil trilhões
vezes infinito
Quem é Jesus Cristo
Onde estão meus primos
Well, well, well
Gabriel...
Por que o fogo queima
Por que a lua é branca
Por que a terra roda
Por que deitar agora
Por que as cobras matam
Por que o vidro embaça
Por que você se pinta
Por que o tempo passa
Por que que a gente espirra
Por que as unhas crescem
Por que o sangue corre
Por que que a gente morre
Do que é feita a nuvem
Do que é feita a neve
Como é que se escreve
Reveillon
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Sobre o nada que vem e vai
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Dois contos de fadas para mulheres do séc. 21
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela. O rapaz ficou barrigudo, careca, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
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Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre... E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: - Nem fo-den-doooo!
Luís Fernando Veríssimo)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Pequenos rituais
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
I can see clearly now the rain is gone
I can see all obstacles in my way.
Gone are the dark clouds that had me blind.
It's gonna be a bright (bright)
bright (bright) sunshine day.
It's gonna be a bright (bright)
bright (bright) sunshine day.
Oh yes, I can make it now the pain is gone.
All of the bad feelings have disappeared.
Here is the rainbow I've been praying for.
It's gonna be a bright (bright)
bright (bright) sunshine day.
(ooh...) Look all around, there's nothing but blue skies.
Look straight ahead, there's nothing but blue skies.
I can see clearly now the rain is gone.
I can see all obstacles in my way.
Here's the rainbow I've been praying for.
It's gonna be a bright (bright)
bright (bright) sunshine day.
It's gonna be a bright (bright)
bright (bright) sunshine day.
Real, real, real, real bright (bright) bright (bright)
sunshine day.
Yeah, hey, it's gonna be a bright (bright) bright (bright)
sunshine day.
Final de semana perfeito, com amigos e sol. Sunshine day!!!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Mangalô, três vezes!
O gênio mau que habita em mim
Desde os tempos em que eu assistia Walt Disney e fui apresentada pela primeira vez ao capetinha e ao anjinho que incentivam as ações dos personagens, vi que aquilo tudo fazia absoluto sentido. Sempre que tenho pensamentos pecaminosos, imagino o capetinha assoprando sugestões no meu ouvido. O anjinho a gente quase nunca percebe e costuma atribuir as boas ações a si mesmo (óbvio).
Recentemente, descobri que o capetinha tem um animalzinho de estimação. Como eu não gosto dele, eu o deixo dentro de mim, bem escondidinho, preso e amordaçado em uma jaula. Mas é só cutucar e o bicho enlouquece. Ele vem com tudo com pitadinhas de crueldade que só eu sei. Eu digo que só eu sei, porque ele fica dentro. Eu não o deixo sair, meu povo! Vocês estão em segurança, garanto!Mas que ele está aqui, ele está. Fica se revirando, doido pra encontrar um pescoço para devorar. Depois que ele gasta toda a energia internamente, ele sossega de novo e volta a dormir.
Isso parece ruim. Mas não é. Não é porque consigo perceber quando ele está fugindo do controle e vai machucar as pessoas e aí seguro o bicho. Ruim é deixar ele por aí, atropelando tudo e todos. O anjinho fica aqui coitado, trabalhando, trabalhando para transformar essa fera em uma linda gazela encantada e dócil. Ele vai conseguir!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Pedi e obtereis
foteeeeeenha pra gerar inveja (espero que essa merda não seja só mais um rostinho bonito)
terça-feira, 28 de julho de 2009
O retorno de Saturno
O que que há? O que que tá se passando com a minha cabeça? Com vontade de acertar demais, vem um erro atrás do outro. Pequeno, grande, talvez insignificane, mas é erro. Erro que poderia ter sido evitado por uma pequena atenção a mais. As energias estão todas fora do lugar. Para calar, falo. Quando é importante falar, simplesmente me calo. Por que não disse quando você me perguntou? Por que não calei quando você me pediu? Agora, sou eu e meus erros em silêncio. Já não sou mais como era antes e sinceramente não sei se isso é bom. Eu gostava de mim antes. Eu confiava mais em mim antes. Eu mudei sim. De um jeito que eu não queria e que não pude evitar. E as pessoas que amo? Magôo, magôo e magôo. Já fui uma filha melhor, uma irmã melhor, uma amiga melhor. Sim, eu já fui muito melhor. Tudo em volta roda e eu estou cada vez mais tonta. Tão estranho, tão instatável. Estou fraca na fé, fraca no amor, fraca na alegria. Hoje eu não tenho nada a mais para oferecer. Estou toda errada. Começo mais um ciclo com a clara certeza de que não me reconheço mais. E como é ruim admitir isso. Perdoa se puder, perdoa.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Discurso padrão alcoolizado
Após, muito dançar, fazer novos amigos e algumas cervejinhas, peguei carona de volta pra casa com uma coleguinha e seu respectivo. Eu que já falo pouco, fui falando mais ainda no caminho da volta. Muito do discurso só foi revelado a mim mesma nesta segunda-feira. E era algo mais ou menos assim: “Sabe como é que é Fê, eu não tenho família em São Paulo. Eu sou sozinha. Acho que vocês deveriam me deixar em casa. E se eu passar mal no caminho? Vou ficar em casa toda largada, sem ninguém.” Tudo isso com a voz mais dramática que eu poderia fazer. Nem assim convenci e fui largada ao léu em plena paulista.
Aí só tinha eu comigo mesma a pensar: “esse sapato tá doendo. Mas não dá pra tirar no meio da rua, com o monte de micróbios que tem no chão. Ai que nojo. Ih, qual ônibus vou pegar?” Peguei logo qualquer um e antes que desse por mim mesma, estava na porta do meu prédio e ali, sim, em cima do tapetinho lavado diariamente pelos zeladores fofos, eu tirei o sapato assassino. E mal sabia eu da missa a metade. Apenas nessa segunda, me foi revelado o discurso fatídico. E uma outra amiga, com quem peguei carona voltando de um churrasco meses atrás, falou que já conhecia o discurso de cor e salteado, pois eu usara a mesma ladainha na volta pra casa.
Neste último sábado o discurso não me deixou na porta de casa, mas solidarizou meus amigos, que agora querem me dar colo constantemente. O que eu acho ótimo, já que meu aniversário está chegando e acho que vou repetir esse discurso em algum momento.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Ishalá muito ouro
A riqueza bateu em minha porta
E eu abri
Senhoras e senhores
Não sou pobre mais não
Senhoras e senhores
Não vou mais trabalhar
Senhoras e senhores
Só quero vida boa
E a pobreza no olho da ruaaaaa
ps.: post baseado numa obra de ficção científica
Egoísta
(silêncio)
Toc toc
(hmmm não deve ter ninguém em casa)
Pega o telefone. Melhor não ligar, tá tarde.
Vou escrever. Pensando bem, melhor não.
Fica aí quieto no seu canto, que eu fico aqui no meu.
Talvez você esteja na mesma situação. Ou talvez eu só queira que você esteja para que eu não me sinta a única sozinha nisso.
Ela bateu aqui em casa. Fingi que não tinha ninguém. Não quero deixar ela entrar. Pelo menos não com a minha autorização. Ela bateu aí também? Pensei em ligar ou escrever só pra te perguntar isso.
Mas e se ela estiver te rondando também e a gente perceber que tá no mesmo barco. Só que como sempre remando estupidamente para lados opostos. Será que vai adiantar dar notícias?
Acho que seria só para alimentar meu egoísmo.
É, melhor não mesmo. Deixa como está. Só saiba que de vez enquando penso em você. Exatamente nas cínicas situações em que me sinto sozinha. Depois, passa.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Vozes
terça-feira, 21 de julho de 2009
Coisas de Minas
sábado, 11 de julho de 2009
Computador com necessidades especiais
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Eu nego
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Mulher alfa ataca novamente
Estou criando um problema para mim mesma. Desde muito tempo que não me enquadro no estereótipo de mocinha meiguinha-delicada. Isso tem mais ou menos 28 anos. Com a minha emancipação aos 25, identifico algo problemático nesse contexto: sou extremamente independente. Tudo que precisa fazer, resolver, pegar o boi pelo chifre, lá vou eu. Mudei para uma vida totalmente alone no início do ano. Comprei móveis, máquina de lavar, fogão. Instalei e transportei praticamente tudo (os móveis é obvio que a loja foi montar). Ontem, chegou a geladeira. Confesso que não é nada grande. Uma porta, compacta, quase do meu tamanho – meço 1,59 e MEIO. Instalei a bicha toda sozinha. Tirei da caixa, coloquei no lugar, etc, etc. E já faz parte do meu currículo vedar vazamento do tanque e vaso sanitário, instalar máquina de lavar, consertar telefone e outros servicinhos-peão. Além disso, durmo esparramada na minha linda cama de casal, com colchão Dom Perrione (como eu gosto desse nome!). Estou longe de me tornar um machinho, mas com certeza vou assustar uns por aí. O que diminui minha margem de conquista de um macho que realmente agüente o rojão. Mulher alfa, homens beta, gama, ômega...