quinta-feira, 25 de junho de 2009

Os males sempre vem pra bem

Quantas vezes a gente não se pega lamentando diante de alguma situação, como se aquilo fosse a coisa mais terrivel em nossas vidas e nos sentimos como se não fôssemos conseguir superar. E então, surpresa! De repente, estamos voltando no tempo e lembrando desses dias. Mas agora eles já estão muito distantes. Já andamos muito além deles. Muitas vezes rimos das reações que tivemos, mas não podemos nos culpar fizemos o melhor que podíamos naquele tempo. E passou! E hoje vai passar também, por mais que doa e talvez não enxerguemos a saída. Quando olharmos pra trás, teremos a certeza de que o que aconteceu foi o melhor que podeira ter sido. Não sentiremos saudades nem nos arrependeremos. Cresceremos!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Obituário

É com pesar que informo o falecimento de Firmina Comigo Ninguém Pode. Após, quase dois anos de vida, Firmina fez a passagem esta manhã. Apesar dos adubos e fertilizantes comprados, ela não resistiu. Segundo a autópsia, o coração de Firmina ficou fraco e não conseguiu bombear seiva para suas folhas. Tavel suas raízes tenham sido congeladas pelo frio. As Espadas de São Jorge estão deveras tristes e lamentam a perda da companheira de vaso. Porém, nem tudo está perdido, Firmina deixou uma herdeira e esperamos que ela ainda traga muitas alegrias ao nosso lar.

Sem mais!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A saga de Firmina

Firmina está na família há quase dois anos. Nesse tempo, já presenciou muitas coisas: risos, choros, gritos, danças.... até intimidades. Talvez isso tenha sobrecarregado Firmina, que sempre acompanhou tudo calada. Nunca falou mal de ninguém. Hoje, Firmina está mal. Acho que ela está nas últimas. Já conversei com ela, pedi que se abrisse comigo, coloquei no sol, na janela, mas nada. Hoje, para tentar uma reanimação power, passei no supermercado a procura de adubos e fertilizantes. É claro que eu demorei a perceber que a minha "Comigo Ninguém Pode" estava mal. Achei que era só uma fase, porém como ela não reagiu desde o feriado, hoje corri atrás de um tratamento de choque. Às vezes penso, será que Firmina perdeu a razão de viver? Ainda há esperanças. Vamos torcer para que Firmina deixe logo o CTI das plantas e volte a ser linda e absoluta.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Assim caminha a humanidade

Ainda vai levar um tempo
Pra fechar o que feriu por dentro
Natural que seja assim
Tanto pra você quanto pra mim

Ainda leva uma cara
Pra gente poder dar risada
Assim caminha a humanidade
Com passos de formiga e sem vontade

Não vou dizer que foi ruim
Também não foi tão bom assim
Não imagine que te quero mal
Apenas não te quero mais

Não te quero mais
Não mais
Nunca mais

ps.: obrigada, Lulu

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Work lover

Eu não sou workaholic, mas eu amo trabalhar. Gosto mesmo. O que não é nada incompatível com o fato de eu amar meu fim semana sem nada pra fazer. Mas quando estou no trabalho eu gosto mesmo é de ter serviço. Mil coisas pra fazer, liga pra um, liga pra outro; pensa uma estratégia, muda outra. Como que isso me deixa feliz! Tenho muito tesão no que eu faço. Meu lado profissional tem um peso muito grande na minha vida. Não pelo dinheiro em si (claro que grana é fundamental, amo trabalhar, mas não trabalho por amor, trabalho por dinheiro), mas pela motivação, produtividade, ver as coisas renderem, se concretizarem. Fico bem mesmo. Ainda mais com a família longe e o príncipe encantado ainda procurando o cavalo branco pra vir me buscar. Nesse contexto, se a vida profissional estiver ruim eu desabo. Fica um acúmulo de energia insuportável, parece que vou explodir. By the way, melhor que isso só programar o final de semana. Quantos dias faltam pra sexta?!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Energia alfa

Neste final de semana, descobri que sou portadora de energia alfa. Ou pelo menos, é isso que acha minha amiga, que adquiriu este nobre conhecimento no livro de um encantador de cães. Segundo o autor, os cães acham que são os donos do pedaço até encontrarem em seu caminho alguém com energia mais dominante que a deles – a tal da energia alfa – e aí os caninos perdem terreno. Chegamos à essa conclusão quando conheci o cão de raça genérica da minha amiga. Eu fui cheia de amor pra dar ao bichinho – a La Felícia Tine&Tunes. O animalzinho enfiou o rabo no meio das pernas e colocou as orelhas pra trás num sinal nítido de pavor absoluto. O pobre até fez xixi no chão – ponto máximo de terror. Durante todo o tempo que estive na casa da minha amiga, o bicho não chegou perto de mim. Ele brincou com todo mundo menos comigo. E eu lá toda cheia de amor pra dar fui renegada pelo quadrúpede por causa dessa tal energia alfa repelente de animais dóceis. Comecei a pensar, será que é essa mesma energia que afasta os homens de mim?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Simpatia para o dia dos namorados – pede e acharás

Amigos solidários e proavitos sobre a solteirice alheia são fenomenais. Uma amiga, também solteira, encaminhou um link com simpatias para o dia dos namorados. Pegue um quartzo rosa metálico, lave em águas virgens de uma nascente de rio, dê três pulinhos pra trás e bata duas palminhas. Pra finalizar, peça com muita fé um bom moço em sua vida ou escreva o nome do seu amado em um papelzinho, beije 31 vezes, aperte no coraçao e enterre no pé de uma roseira vermelha. Fácil! Uma outra amiga bem casada, obrigada, me deu um santinho do Santo Antonio com cordão e tudo. E aí eu pensei, quem produra acha. Vai que eu faço uma simpatia qualquer ou peça pra Santo Antonio e as coisas resolvem acontecer? A gente tem que ter muita certeza do que pede, pois os pedidos podem se tornar realidade.
Igual quando eu tinha doze anos e queria muito um cachorro. Só que eu tinha verdadeiro pavor do pobre animalzinho, morria de medo. Não chegava nem perto, mas queria ter um. Até que um dia, meu tio chegou em casa com dois pulguentinhos vira-latas e me mandou escolher um. Não tive escapatória. Ainda demorei quase um ano pra ficar à vontade com o peludinho de quatro patas que habitava meu quintal. Mas o trauma foi superado. Acho que nesse lance de namoro vai ter que ser mais ou menos da mesma forma, meio no susto, porque se depender de mim, apesar de querer (admito) eu vou fazer esforço não. Ai, paradoxos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um texto bobo

No final do dia bate uma irritação misteriosa, como se o mundo todo estivesse contra você, quando, na verdade, o problema é interno. Culpa das milhares de sinapses diárias ocorridas involuntariamente por conta da criativadade excessiva em cima de situações imaginárias. HORMÔNIOS. Claro, a culpa é deles. Só posso estar de TPM – a maravilhosa desculpa fundamentada para não reconehcer a pequenez em si mesma.
E tudo irrita. O vinho comprado para ser tomados sem taças irrita. A tensão pré-viagem de feriado irrita. Os amigos realizando festas no fim de semana que você não está irrita. Mas o que irrita mesmo são as constantes sinapses que não cessam em cima de possibilidades imaginárias irrealizáveis. Tem como ser menos criativa? Existe remédio para controlar a imaginação? Quanto mais imagino, mas fico irritada. E me irrita saber que depois dessa irritação vem a tristeza. Entristeço porque a imaginação não virou realidade, porque a viagem é daqui a dois dias e amanhã eu tenho que trabalhar.
Envergonho. Olho pra frente e vejo que ele não sabe ler. Faz perguntas repetidas para a mesma linha de ônibus, por vergonha de perguntar a alguém e revelar seu segredo. Sorrateiramente, pergunto se ele vai para Paulista. Digo que também vou e pego o ônibus que não preciso. Ele está encaminhado, inseguro ao lado do cobrador para não perder o ponto. Eu sentada no escuro do ônibus escrevendo a perda de tempo de um da imaginariamente irritado. Ainda bem que ele não sabe ler!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Meu folhetim

Se acaso me quiseres/Sou dessas mulheres/Que só dizem sim. Bar, balada, jantar, almoço, fazer nada e roubadas. Eu aceito. Pode ser que na hora H eu desista. Mas sou tão facim. Situação: ex-peguetes mantem contato. Conversamos. Discutimos. É só fazer um agradinho que eu me derreto toda. Outro dia me perguntaram se eu estou solitária. Já achei que era uma preocupação afetiva e carinhosa sobre meu ser e fiquei apaixonada... por 30 segundos. Refleti, refleti e vi: solteira e sozinha, sim, solitária, não. E aí vem o convite: bar–sim, churrasco-sim, show no parque-sim, ficar em casa-também sim. Furos meus, furos teus – eu fico puta... e depois... sim, sim, sim. Por uma coisa à toa/Uma noitada boa/Um cinema, um botequim...