quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vozes

Eu ainda morro disso. Qual o poder de uma voz? Quando se está sozinha em casa e frases parecem surgir em seu ouvido sem que você consiga identificar a fonte, eu te garanto, isso é aterrorizante. Ainda bem que não sofro desse mal. O mal que me atinge é muito mais prazeroso. Por graça divina, passo a maior parte do tempo ao telefone por conta do trabalho (ressalva, não é telemarketing). Acho isso uma dádiva porque eu amo ficar ao telefone por horas. Quando não sou eu que pago, fica melhor ainda. Há um cliente meu que ainda cometerá homicídio (culposo, claro, não acho que ele tenha a intenção de me matar). QUE VOZ!!! Ligo para fazermos a entrevista e ouço: “Oi, Elaine, tudo bom?” Bom? Ta tudo ótimo, porque sua voz me faz ter pensamentos e sensações pecaminosas, você me deixa louca. “Oi, tudo bom. Vamos para entrevista?” Tenho um incrível autocontrole, acreditem. Ele conversando com a jornalista e eu pensando em todo o estrago que aquela voz pode fazer ao vivo bem pertinho do meu ouvido. Nossenhora! Sobre vozes, eu tenho uma teoria. Voz bonita, homem feio. Voz feia, homem bonita. Via de regra, funciona bastante. E ainda bem que existem as exceções. Como no caso citado anteriormente. E vamos, lá, temos que admitir uma boa voz, com a palavra certa e um bom vinho para um toque especial.... hmmmm.

Um comentário:

  1. Concordo com sua teoria, que via de regra realmente funciona, mas toda regra tem exceções e aí fica muito difícil manter o mais incrível o autocontrole...

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