quinta-feira, 2 de julho de 2009

Minha vizinha não é o terror

Quem é o terror sou eu. Hoje, na hora de sair para o trabalho, encontrei com a distinta senhora no corredor do prédio. Ela ficou feliz em me ver, pois queria se desculpar – detalhe: de algo que ela não fez. Um certo dia, às ONZE DA MANHA, o porteiro do meu prédio interfonou lá em casa e pediu pra eu abaixar o som. Isso era ONZE DA MANHA, eu poderia ouvir no som na altura que eu quisesse. Como sou um ser amável e pacífico, eu abaixei e logo pensei: Essa vaca dessa veia só me perturba, além de me acordar às oito da matina no final de semana lavando a p&*% da janela, ainda fica regulando meu som. Eis que hoje, tive uma revelação. A delatora do volume acústico não foi ela. E ela veio se desculpar, pois acreditava que eu fiquei com a impressão de que foi ela que reclamou - o que ela tem razão e que eu neguei solenemente.
Dessa forma, também descobri que quando uma pessoa não tem o que fazer, ela não tem o que fazer mesmo. Minha amada senhorinha vizinha me contou que existe uma pessoa do 18º andar que faz parte do conselho (do qual minha vizinha também é membro) e que desce de andar em andar fiscalizando o hábito dos moradores e que foi essa criatura que reclamou do meu som.
Minha vizinha me garantiu que o som e conversas altas não a incomodam. E eu me coloquei à disposição da terceira idade caso eu faça barulhos incomodadores. Ainda bem que não criei confusão com podre senhora que lava janelas às oito da manhã, pois ela foi super gentil e amável. Mas a fiscalizadora sem serviço que me aguarde!

2 comentários:

  1. Arruma um serviço pra ela, quem sabe ela nao anima de arrumar sua casa? rs
    Bjo!

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  2. põe um pouquinho de óleo de soja na escada. Você rapidamente vai identificar a desocupada com a perna engessada e ainda ganha uns meses de folga para criar planos mais maquiavelicos

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